
Queremos contribuir para o seu bem-estar. Aqui, poderá ficar a saber tudo sobre o tema «Cicatrizes e terapia cicatricial». A terapia cicatricial é um tema complexo, que suscita frequentemente muitas perguntas por parte das pessoas afetadas e dos seus familiares. Como se forma a pele, como e por que motivo surgem cicatrizes? Que opções existem para o tratamento de cicatrizes e como pode a terapia cicatricial ajudar? Tentamos responder a muitas das suas perguntas para lhe dar uma ajuda ideal e lhe garantir que «Freedom in Motion»!
A pele tem uma estrutura complexa. É igual em todos os locais. É composta por três camadas (epiderme, derme e hipoderme) que têm diferentes tarefas. A espessura da pele varia em função da região do corpo. Se se olhar para a pele do rosto ou das costas das mãos, ela é quatro vezes mais fina do que, por exemplo, na coxa.
Epiderme: proteção e órgão imunitário
Apesar de ser muito fina, a camada de topo da pele (lat. Epidermis) é o escudo de proteção do corpo. A epiderme é a camada da pele que é vista como a pele por quem olha para ela. A tarefa da epiderme é proteger o corpo das várias influências do exterior e dos raios UV, ou de substâncias nocivas. Se a epiderme estiver intacta, os microrganismos, como as bactérias, por exemplo, não conseguem penetrar no corpo. Impede também que o corpo fique desidratado. As células da epiderme renovam-se permanentemente e têm um ciclo de vida de cerca de um mês. Em seguida, morrem e soltam-se da superfície da pele.
Derme: rede e sistema de transporte
Logo abaixo da epiderme e ligada a ela encontra-se a derme (lat. Dermis). É mais grossa do que a camada superior de pele, sendo muito forte, elástica e resistente devido às suas fibras de colagénio e elastina. Ao contrário da epiderme, esta camada contém células nervosas, vasos sanguíneos e vasos linfáticos. A derme é, nomeadamente, responsável por transmitir a sensação de toque, pressão, dor, temperatura ou comichão. Os vasos sanguíneos contidos na derme regulam também a retenção de calor da pele.
Hipoderme: armazém de gordura da pele
A hipoderme (lat. Subcutis) é principalmente composta por tecido adiposo que armazena energia, protege o corpo do frio e lhe serve de almofada. Em função da região do corpo, esta camada de pele é mais ou menos grossa. Além disso, é na hipoderme que se encontra a raiz dos pelos e cabelos, bem como as glândulas sebáceas e sudoríparas do corpo.
Cada lesão da pele deixa marcas, sob a forma de cicatrizes. Se uma lesão for apenas superficial ou pequena, é raro surgirem cicatrizes. No entanto, se uma grande extensão de pele for afetada ou se a lesão chegar às camadas profundas da pele, poderão surgir cicatrizes claramente visíveis e grandes limitações no quotidiano. Cada doente lida de forma diferente com as suas cicatrizes, sendo que a história pessoal de cada desempenha um papel importante. Uma terapia cicatricial deve ter como objetivo não só a recuperação da mobilidade, como também o restabelecimento das características estéticas. Independentemente de ser pequena ou grande, uma cicatriz pode ter uma grande influência na qualidade de vida. Por isso, é possível tratar qualquer cicatriz de forma a influenciar o mais positivamente possível a sua qualidade.
Se a pele sofrer uma lesão, seja devido a acidentes, cirurgias ou doenças, o organismo tenta reparar estes danos, embora muitas vezes não tenha a mesma capacidade para isso do que antes da lesão. Este processo só é bem sucedido se não existirem outras doenças associadas que possam dificultar uma reparação da pele. No caso de lesões superficiais que apenas afetem a epiderme (lat. Epidermis), as feridas podem ficar totalmente curadas sem deixar marcas (cicatrização epitelial). Estas lesões da epiderme são, por exemplo, queimaduras solares ou arranhões superficiais. Se as camadas mais profundas da pele forem afetadas, como acontece, p. ex., nas cirurgias, as diversas fases da cura levam à formação de cicatrizes. A evolução da cicatrização depende do tipo, da extensão e da profundidade de uma ferida.
Fig. 1 Fase de limpeza
Fig. 2 Fase de granulação
Fig. 3 Fase de reparação
Para perceber o surgimento das cicatrizes na última fase de cicatrização, pode ajudar olhar mais atentamente para o processo de cicatrização.
1. Fase de limpeza
Logo após uma lesão, a coagulação inicia-se, o corpo tenta parar o sangramento e,
ao mesmo tempo, eliminar os germes e as bactérias da ferida, impedindo que entrem no corpo. Esta fase pode durar até três dias.
2. Fase de granulação
Alguns dias após a lesão, o corpo, os vasos e o tecido começam a regenerar-se (tecido de granulação), com o objetivo de tapar a ferida o mais rapidamente possível.
3. Fase de reparação
Entre o quinto e o décimo dia posterior ao surgimento da ferida começa a última fase – A ferida fecha à superfície. Nesta última fase inicia-se a formação da cicatriz. A fase de reparação pode prolongar-se por várias semanas e meses.
As cicatrizes que surgem na fase de reparação podem não causar apenas um problema estético. Nos pontos da cicatriz, a pele tem menos elasticidade devido a espessamentos, encolhimentos e endurecimentos.
As cicatrizes não são todas iguais. Se observássemos o processo de cicatrização de uma lesão exatamente igual em duas pessoas diferentes, a cicatriz nunca seria igual. Uma cicatriz ou o seu aspeto e evolução depende de variadíssimos fatores, podendo estes ser parcialmente influenciados.
Em função do ferimento que causou a cicatriz e da cicatrização, podem distinguir-se diversos tipos de cicatriz em termos de aspeto e formação.
Cicatrizes hipertróficas
As cicatrizes elevadas, vermelhas ou com saliências são designadas por cicatrizes hipertróficas. Surgem devido a uma produção exagerada de tecido conjuntivo novo, que forma cicatrizes proeminentes e espessas. Elas crescem dentro da zona original da ferida, ou seja, as cicatrizes não se alteram de forma descontrolada.
As cicatrizes hipertróficas podem regredir espontaneamente ao longo do tempo, sendo que uma terapia cicatricial adaptada permite auxiliar esta regressão. A causa mais frequente de uma cicatriz hipertrófica são as elevadas forças de tração que surgem durante a cicatrização. Isto acontece principalmente nas articulações.
Cicatrizes queloides
Tal como nas cicatrizes hipertróficas, também os queloides se caracterizam pelo crescimento do tecido cicatricial. Nos queloides, este tecido cresce também para além da área da lesão, continuando por vezes após a cicatrização. O crescimento pode também surgir vários meses depois. A causa dos queloides é um crescimento descontrolado e intenso do tecido conjuntivo.
O crescimento pára após um determinado período de tempo, mas o queloide que se formou não regride. A zona fica vermelha ou mais escura do que o resto da pele, podendo também causar comichão e dores.
Um queloide pode reincidir, mesmo depois de eliminado cirurgicamente. Por isso, é importante um tratamento de cicatrizes que combine vários métodos terapêuticos, para se alcançarem bons resultados duradouros.
Cicatrizes atróficas
Ao contrário dos dois tipos de cicatriz anteriormente descritos, a cicatriz atrófica forma uma reentrância em relação à pele que a circunda.
Forma-se demasiado pouco tecido conjuntivo para tapar totalmente a ferida. As cicatrizes atróficas surgem principalmente no caso de feridas que cicatrizam mal, como exemplo, após a acne, podendo muitas vezes ser vistas na região da face.
Uma melhoria das cicatrizes exige tempo e paciência. Uma cicatriz existente nunca irá desaparecer por completo. Não se deixe desencorajar se uma cicatriz não tiver o aspeto que deseja ou se não sentir imediatamente alterações visíveis durante uma terapia cicatricial. O que pode fazer para perceber mais facilmente os progressos, por mais pequenos que sejam, é documentar o processo com fotografias. Assim, tem a possibilidade de comparar as alterações ao longo da terapia.
Cada intervenção cirúrgica deixa marcas visíveis na pele. Uma terapia cicatricial localizada e abrangente pode ser muitas vezes necessária, e noutros casos até desejável, para melhorar o aspeto das cicatrizes e as suas características. O resultado final depende do tamanho, do tipo e de fatores de cicatrização individuais. A Cirurgia Plástica identifica quatro pilares que abordaremos em seguida. O restabelecimento ou a melhoria da mobilidade e da função e/ou um resultado estético são essenciais para a Cirurgia Plástica. As formas e as funções do corpo são influenciadas positivamente pela alteração. Além disso, existe também uma necessidade médica ou o desejo pessoal de mudança cosmética do doente.
1. pilar: Cirurgia Reconstrutiva
A cirurgia reconstrutiva, um ramo da cirurgia plástica, é utilizada depois de acidentes (cirurgia traumatológica) e depois de operações, por exemplo, na extirpação de tumores cancerosos. Os defeitos congénitos também são tratados na cirurgia reconstrutiva. Por vezes, durante as intervenções, por exemplo, na sequência de uma doença oncológica ou de outros defeitos, mas também depois de acidentes, são transplantados tecidos saudáveis de uma determinada região do corpo, de forma a cobrir feridas ou substituir tecidos em falta. Em consequência, formam-se cicatrizes em várias regiões do corpo. Estas cicatrizes não só são percecionadas como desagradáveis, como também podem restringir a mobilidade das pessoas afetadas. Depois da cicatrização da ferida, as zonas ativas da cicatriz devem ser tratadas com uma terapia cicatricial adequada.
A terapia cicatricial ajuda a uma cicatrização uniforme do tecido cicatricial e previne o desenvolvimento de cicatrizes salientes ou até de cicatrizes com retração de pele, em especial em superfícies mais extensas, podendo provocar mal-estar ou mesmo dores. A estética também desempenha um papel importante, especialmente no caso de intervenções cirúrgicas em áreas visíveis do corpo. É totalmente compreensível e admissível que não seja fácil ver o tecido cicatricial depois de uma operação, em especial no início, e que seja difícil aceitar esta nova situação alterada. Durante o período decisivo da sua terapia cicatricial individual, pode usar roupa de compressão e produtos complementares, como almofadas de silicone e auxiliares para vestir.
2. pilar: cirurgia da mão
A cirurgia da mão é uma área especial da Cirurgia Plástica. As intervenções cirúrgicas na mão são muito complexas, devido às diversas estruturas desta extremidade. As mãos e os dedos são as «ferramentas» mais importantes do nosso quotidiano, pelo que o melhor e mais rápido restabelecimento possível da funcionalidade tem sempre prioridade máxima. Por isso, um corte preciso durante uma intervenção é tão importante como a posterior terapia cicatricial localizada, dado que as cicatrizes que surgem podem provocar grandes limitações nos tecidos sensíveis da mão. Uma terapia intensiva e localizada de cicatrizes, composta por vários elementos e métodos, coloca a função e a mobilidade da mão no centro do tratamento.
3. pilar: cirurgia estética
A cirurgia estética é outro pilar da Cirurgia Plástica. Nas intervenções realizadas, não há qualquer indicação médica obrigatória, ao contrário dos outros pilares. A intervenção é de natureza cosmética. Estas intervenções podem ter como efeito alterações de forma, conforme acontece na cirurgia reconstrutiva, mas colocam o resultado estético em primeiro plano. A decisão de intervenção estética pode ser provocada por um desejo individual de alteração física, ou também pela necessidade de recuperação estética após acidentes ou doenças. Uma terapia cicatricial subsequente é possível para melhorar as cicatrizes que se formaram, tornando assim a intervenção o menos visível possível.
4. pilar: cirurgia de queimaduras
A cirurgia de queimaduras trata as queimaduras/escaldões graves, bem como as cicatrizes de queimaduras. O tratamento de queimaduras e escaldões graves depende principalmente de dois fatores: Qual a profundidade da queimadura? Qual a superfície do corpo afetada? A profundidade da queimadura é classificada em graus (grau I, IIa, IIb, III). Uma intervenção cirúrgica é normalmente necessária em queimaduras a partir do grau IIb (lesão até às camadas profundas da derme) e III (destruição completa, incluindo da derme e lesão da hipoderme). Em função da profundidade e da extensão das queimaduras, o doente deve primeiro ser sujeito a um tratamento médico intensivo. Na cirurgia de queimaduras, é muitas vezes necessário, devido à gravidade das queimaduras, remover o tecido e substituí-lo por tecido novo através de transplantes de pele. Um tratamento intensivo é extremamente importante, principalmente no caso das queimaduras, porque as cicatrizes de queimaduras costumam encolher ou o novo tecido conjuntivo prolifera de forma intensa. Se não houver tratamento, podem surgir graves restrições da função e mobilidade.
Aplica-se o seguinte a todos os quatro pilares da Cirurgia Plástica: é possível iniciar uma terapia cicatricial logo que a ferida está sarada. Quanto mais cedo se aplicar a terapia adequada, melhores serão os resultados finais.
Infelizmente, as cicatrizes não podem tornar-se invisíveis. No entanto, há boas opções de tratamento para melhorar nitidamente o seu aspeto e a sua função. Cada cicatriz é diferente, pelo que também são vários os requisitos colocados à terapia cicatricial. Para obter o melhor resultado possível, é necessário iniciar precocemente a terapia após uma intervenção.
Assim, é possível aproveitar ao máximo o período durante o qual a cicatriz está ativa. Em todas as cicatrizes, devem iniciar-se, logo após a cicatrização, tratamentos (conservadores) não invasivos. No caso de cicatrizes que causem restrições nítidas da função ou da mobilidade, pode ser necessário corrigir a cicatriz. Esta correção é efetuada cirurgicamente ou, p. ex., com uma terapia a laser, em função da extensão da cicatriz. O seu médico assistente irá escolher a terapia mais adequada ao seu caso ou combinar vários métodos de tratamento.
O que é um tratamento de compressão?
Um eventual método de tratamento na terapia cicatricial é a aplicação de pressão (compressão) na zona da cicatriz. Esta compressão pode ocorrer sob a forma de um tratamento de compressão de malha plana, adaptado individualmente a cada parte do corpo. Há muitos anos que a compressão é usada com êxito na terapia cicatricial. Mesmo nas cicatrizes mais antigas, uma terapia de compressão pode influenciar positivamente a cicatriz.
Adaptação do tratamento de compressão
Um tratamento de compressão exatamente ajustado exerce uma pressão constante e eficaz em termos médicos, ajudando a melhorar nitidamente a região da cicatriz. Não deve apertar nem escorregar. Os técnicos especializados da loja de artigos medicinais determinam as suas medidas pessoais. Em seguida, é possível mandar fazer um tratamento de compressão ajustado e anatomicamente perfeito para si (p. ex., Juzo Expert). Ao tirar as medidas, determina-se também se é necessário incluir equipamentos especiais adicionais, como, p. ex., almofadas de compressão, para conseguir obter uma pressão homogénea perfeita na zona da cicatriz. A classe de compressão (intensidade da pressão) adequada para si é-lhe receitada pelo seu médico.
Ajuste do tratamento de compressão
A sua artigos de compressão assenta no corpo de forma ajustada e como uma segunda pele. Deste modo, consegue-se a pressão pretendida.
Isso pode exigir habituação, principalmente no início da terapia, e, no caso de cicatrizes recentes, pode ser desagradável usar e vestir o tratamento de compressão. Não se deixe desencorajar porque só o uso contínuo do tratamento de compressão, dia e noite, permite alcançar um resultado satisfatório.
Com o tempo, um pouco de treino e meios auxiliares úteis, vestir o tratamento será cada vez mais fácil e usá-lo fará cada vez mais parte do seu dia a dia.
Fig. 1 Cicatriz hipertrófica saliente, sem compressão
Fig. 2: Cicatriz plana sob a malha de compressão
A terapia de compressão pode ser iniciada logo que a ferida esteja fechada. A pressão homogénea e extensa da artigos de compressão pode ter vários efeitos positivos sobre a área da cicatriz:
A duração da sua terapia de compressão não pode ser definida de forma precisa. Depende de vários fatores, podendo por isso durar de seis meses a dois anos. A sua disponibilidade pessoal para a terapia e a sua paciência, mas também o acompanhamento e o apoio da família e dos amigos são decisivos para o êxito da terapia. Só o uso continuado de roupa de compressão (segundo prescrição médica) permite obter uma boa cicatrização sem restrições funcionais.
Outros fatores que influenciam a duração terapêutica são:
Uma terapia de compressão permite em muitos casos evitar uma correção cirúrgica da cicatriz. No entanto, isto deve ser decidido de forma individual e caso a caso.
O tratamento de cicatrizes através da utilização de silicone é outra possibilidade eficaz na terapia cicatricial. Os pensos de silicone permitem manter a hidratação natural da pele evitando-se assim uma desidratação da área cicatricial. Os produtos de silicone são compostos por silicone 100% medicinal. Dado que são moles, altamente elásticos e muito flexíveis, são agradáveis ao uso e não incomodam. Os produtos de silicone (em função da cicatriz e do produto escolhido) podem ser usados juntamente com uma roupa de compressão ou sozinhos. A utilização precoce e adicional de produtos de silicone durante a terapia de compressão permite complementá-la de forma ideal e melhorar ainda mais o seu efeito:
Nas zonas do corpo onde não é possível aplicar pressão suficiente sobre o tecido cicatricial só com a compressão, as almofadas de silicone, usadas debaixo da compressão, são uma grande ajuda. Isto pode, por exemplo, acontecer na zona do tornozelo ou no decote.
Compilamos aqui algumas sugestões úteis sobre como pode contribuir para o êxito da sua terapia cicatricial. Muitas vezes, são as pequenas coisas que não implicam muito esforço que permitem progressos adicionais e podem tornar a sua terapia mais fácil.
Tempo de utilização
Use a sua roupa de compressão exatamente conforme o seu médico lhe prescreva. Só assim é possível obter um êxito terapêutico máximo.
Radiação solar
Não coloque as suas cicatrizes sob radiação solar direta e proteja-se bem com protetor solar. A radiação solar direta promove a formação de cicatrizes hipertróficas. O tecido cicatricial pode também ficar mais escuro. A roupa de compressão da Juzo (Juzo ScarComfort) garante-lhe um fator de proteção anti-UV de 30. Os pensos de silicone da Juzo (Juzo ScarPad) oferecem uma proteção adicional, dado que têm um fator de proteção solar de 50.
Limpeza do tratamento de compressão
A sua artigos de compressão pode ser lavada na máquina de lavar roupa, no programa para roupa delicada (até 40°C). Lave a sua artigos de compressão todos os dias; só assim é que a elasticidade se irá manter de forma duradoura. As peles mortas, os restos de pomadas, a sujidade e o pó têm uma ação abrasiva sobre os fios e as fibras. Só através de uma lavagem diária é que estes resíduos podem ser totalmente eliminados, aumentando assim a durabilidade da artigos de compressão. Recomendamos Juzo Detergente especial em todos os ciclos de lavagem. Não use amaciadores, dado que eles agridem os fios de compressão!
Fisioterapia/ergoterapia
O movimento localizado da fisioterapia e ergoterapia é muito importante para uma terapia cicatricial eficaz. O tecido cicatricial é mobilizado e mais bem irrigado com sangue, e o tecido conjuntivo fica mais mole. Além disso, é uma terapia ideal para posições erradas das articulações ou rigidez dos membros, obtendo-se assim melhores resultados. Cumpra impreterivelmente a recomendação terapêutica do seu médico.
Limpeza dos pensos de silicone
Limpe os seus pensos de silicone diariamente – só assim é possível garantir a higiene necessária na zona da cicatriz, assim como uma fixação segura. O penso de silicone (Juzo ScarPad) é lavado com um detergente especial (Juzo ScarPad Cleaning Soap). Deite umas gotas de detergente no penso de silicone ScarPad e lave-o bem sob água corrente, quente. Após a limpeza, pouse o penso em cima de um pano seco, com a face autocolante para cima. Pode ser usado de novo depois de estar totalmente seco.
Cuidados com as cicatrizes
As cicatrizes mantêm-se suaves se as massajar diariamente com um creme. A higiene é muito importante: Mantenha a área da cicatriz limpa para prevenir inflamações. Siga as recomendações do seu médico assistente.
Ajuste
A roupa de compressão deve assentar na perfeição, sem apertar nem escorregar. Em caso de alteração de peso ou de crescimento nas crianças, as medidas do corpo alteram-se. Neste caso, contacte a loja especializada em produtos medicinais. Esta irá verificar o ajuste do tratamento e, eventualmente, tirar novamente medidas para lhe dar um novo tratamento.
Feridas abertas
Os pensos de silicone não devem, de modo algum, ser colocados sobre feridas abertas! Antes de usar um tratamento de compressão com feridas já existentes, consulte impreterivelmente o seu médico. Se o médico concordar, é possível usar roupa de compressão por cima de uma ligadura, ou de um penso, no caso de feridas mais pequenas. Os defeitos residuais resolvem-se especialmente depressa e sem complicações com pressão de compressão.